quarta-feira, 28 de janeiro de 2009

No fim é tudo isso pra ajudar a quem?
No fim é um esforço inútil pra não proteger ninguém.

Agora é só um emaranhado de expectativas
Um monte de gente protegida as custas da minha desproteção

(Será que ninguém reparou que eu também tenho medo?
Será que um dia alguém me encontra e me lê pelo avesso?
Lê meu índice remiscivo inteiro
Pra descobrir onde é que eu guardo as coisas que eu não quero que ninguém saiba. Mas quero.)

Afundar ou ficar na superfície?
Na superficialidade das promessas vãs
Das juras que sabemos que não vão dar em nada. Nunca.

Não há o que comparar.
São só histórias
As mesmas
Que se repetem e vão
Pra sempre.