quarta-feira, 28 de janeiro de 2009

No fim é tudo isso pra ajudar a quem?
No fim é um esforço inútil pra não proteger ninguém.

Agora é só um emaranhado de expectativas
Um monte de gente protegida as custas da minha desproteção

(Será que ninguém reparou que eu também tenho medo?
Será que um dia alguém me encontra e me lê pelo avesso?
Lê meu índice remiscivo inteiro
Pra descobrir onde é que eu guardo as coisas que eu não quero que ninguém saiba. Mas quero.)

Afundar ou ficar na superfície?
Na superficialidade das promessas vãs
Das juras que sabemos que não vão dar em nada. Nunca.

Não há o que comparar.
São só histórias
As mesmas
Que se repetem e vão
Pra sempre.

2 comentários:

Anônimo disse...

Leio e respiro profundamente. Quase tão profundamente quanto o que está escrito em cada uma das entrelinhas de seu texto que é você. Leio com o amor de quem de longe espera ansiosamente a próxima frase, seu raciocínio, seu raio de luz, o que vem depois daquela curva da estrada; com o cuidado de quem respeita a sua coragem de por para fora o que se quer esconder mas foge às claras revelando todo o segredo. Viver "é só isso, não tem mais jeito"!

Arthur Monteiro disse...

não se tenha pena de si , apenas reflita , pois em todo momento no mundo pessoas tem medo , insegurança, sonhos frustrados e nem por isso se deixam levar pelo medo da perda ou que seus sonhos não se realizem, portanto hoje percebo que vc é uma vitoriosa, não por que talvez tenha alcançado o desejado , mas sim pela certeza de saber o que quer e o que não quer.
Pois bem alegre-se por saber o que vc é , e o que não quer ser..bjks!!!