Portas Abertas
(02 de julho de 2007)
Sensibilidade, ainda que tardia, a toda beleza exposta, registrada, transformada. Arte que vira vida no jardim da frente e morte no jardim de trás.
Vida rabiscada nas paredes e refletidas nos espelhos. Reflexões. Refletindo gestos de interrogação para mais tarde contemplar a entrega.
O espetáculo de assistir a redenção e render-se também.
“...não é aquilo que se vê, não é aquilo que se vê...” – Não é mesmo. Nunca foi. E as luzes piscam para nos certificarmos disso.
No tic-tac (tic-tac, tic-tac, tic-tac...) latente, ver a obra ganhar vida e aí sim virar arte. E nisso constatar que sem eles teria sido uma obra perdida.
(Mas quantos tinham mesmo um pacote na cabeça? Difícil dizer.)
Na memória ainda a lembrança daquele vídeo. A melodia nostálgica da caixinha de música nos levando até a sala para dizer que podia não ser a bailarina e não teria feito a menor diferença.
Quem se importa?
Vai ver era meu o pacote na cabeça.



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